sábado, 20 de julho de 2013

O sofrimento do lado de fora

Olá, queridos amigos!
 Acompanho várias páginas no facebook e em fóruns, sobre o autismo. 
 Acompanho os medos, as alegrias, as angústias, e outros sentimentos comuns que fazem parte da vida dos pais dos autistas.
  A alegria que sentimos com cada evolução que eles nos mostram, os mais simples atos, como o de retribuir um "tchau".
 A tristeza de notar que toda a evolução alcançada até ontem, hoje foi esquecida. 
 Tantos porquês. 
 Não adianta tanto sofrimento. Por tudo que faço pela minha filha, não desejo que ela seja igual uma criança "normal", mas, que ela consiga evoluir o máximo possível dentro das condições dela. 
 Impossível não me sentir triste e preocupada vendo uma regressão no comportamento dela, mas, também não posso ser pessimista e pensar que vai ser sempre assim. 
 Penso que dentro das condições de uma criança autista, essas regressões acontecem mesmo, são normais. Talvez um sinal pra nos mostrar que aquilo precisa ser trabalhado novamente, mais um pouco. 
 Não faço pesquisas que me mostrem algum caso de "cura" pro autismo. Não consigo ver isso como uma doença. Já li algumas matérias sobre, e vejo a angústia dos pais por uma resposta. 
Acredito sim que quanto mais cedo se iniciarem as terapias e o acompanhamento médico, melhores serão os resultados. 
 Por isso, a atenção dos pais é o fator mais importante. 
 Prestar atenção no comportamento do seu filho, e procurar ajuda o quanto antes. 
 Não pensar que "aquele comportamento estranho" pode ser normal. Até pode ser, mas procure um profissional para te dizer isso. Como eu já disse algumas vezes, nós pais não enxergamos muitas coisas que uma pessoa de fora consegue enxergar. 
 O autismo é muito mais doloroso pra quem está do lado de fora. 
 Li um texto que fala sobre isso, vale a pena ler. 
A mãe- O autismo do outro lado da porta




Hoje, andando pela loja, notei que Duda parou atrás de uma prateleira e observava algo, sem se mover. Ficou ali por uns 10 minutos. Ficou com medo de umas almofadas, com olhos arregalados. Não queria nem sair do lugar, mas não desviava o olhar. 
Duda sente medo de desenhos ou brinquedos que tenham olhos muito grandes ou olhos totalmente negros. 

Esses são dois desenhos que ela sente medo. 
A turma da mônica, ela conheceu pelas revistinhas, e quando vê em movimento (desenho animado) sente medo. Na revista pode, mas em animação, não. 
Já essa caveirinha da turma do Anpanman, ela sente medo em animação. Em revistas, não. 






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